OBRIGADO SANTÍSSIMA TRINDADE
domingo, 10 de junho de 2012
Queremos agradecer primeiramente a Deus e a Santíssima Trindade por ter nos proporcionado força, fé e confiança para chegarmos ao fim de mas um ciclo do Marabaixo. Agradecer a todos(as) que contribuíram direta e indiretamente para a realização de todos os marabaixos . E que Santíssima Trindade venha abençoar o próximo festeiro e que a fé, força, confiança venha sendo regada a cada passo ao caminho do ciclo 2013.
PROJETO DE LEI Nº 0049/10-AL
Autor: Deputado Dalto Martins
Declara o dia 16 de Junho, Dia
Estadual do Marabaixo Amapaense,
como data comemorativa no âmbito
do Estado do Amapá e dá outras
providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPÁ,
Faço saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Amapá aprovou
e eu, nos termos do Ari. 107 da Constituição Estadual, sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° - Fica declarada como data comemorativa, no âmbito do Estado
do Amapá, o dia 16 de Junho, como “Dia Estadual do Marabaixo Amapaense".
Art. 2° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Macapá -AP, 13 de maio de 2010
Deputado DALTO MARTIND
PMDB/AP
sábado, 9 de junho de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
ASSOCIAÇÃO CULTURAL BERÇO DO
MARABAIXO
Presidente Marilda Costa
Síntese Histórica
O Marabaixo é uma manifestação tradicional
da cultura popular resultante da luta e resistência do povo afro descendente,
em especial do homem amazônida amapaense. Nasceu do encontro das diferentes
etnias interagindo num mesmo contexto social, Evidencia aspectos do catolicismo
popular, associados a elementos transcendentes de africanidade, símbolo de
identidade cultural e etnicidade do amapaense.
O histórico deslocamento das famílias
negras da frente da cidade para os dois núcleos populacionais: Favela e
Laguinho ocasionando uma fragmentação no Marabaixo com a perda de importantes
elementos nos rituais da tradição, correndo sério o risco do completo
desaparecimento, se não houvesse medidas capazes de evitar. Isso impulsionou a
organização institucional da ASSOCIAÇÃO CULTURAL
BERÇO DAS TRADIÇÕES AMAPAENSE BERÇO DO MARABAIXO,
fundada em 19 de junho de 1985, com o objetivo fundamental de preservar e
fortalecer o Marabaixo, resguardando os rituais característicos que integram a
tradição. A Associação tem como figura patronal a senhora Gertrudes Saturnino,
que após a separação, iniciou e coordenou por dezenas de anos os ritos da manifestação,
no então Bairro da Favela.
Anualmente a Associação coordena e orienta
os festeiros na realização do Ciclo do Marabaixo, quando é dada maior
visibilidade a ritualística da tradição, além de realizar sistematicamente
oficinas voltadas para a preservação, valorização e fortalecimento desse legado
cultural.
CICLO DO MARABAIXO
Os Bairros da Favela e Laguinho anualmente
coordenam a realização da secular tradição - CICLO DO MARABAIXO homenageando a
Santíssima Trindade e ao Divino Espírito Santo.
Essa
tradição herdada dos ascendentes afros passou a ser realizada nos dois bairros desde
os anos quarenta, mais precisamente a partir do deslocamento dos negros da
frente da cidade, em 1943, para os núcleos populacionais da Favela e Laguinho. Assim
o Marabaixo já perpassou gerações, onde grandes mestres anônimos como Julião
Ramos, Gertrudes Saturnino, Benedito Lino do Carmo (Velho Congo), Mestre
Ponciano, Raimundo Ladislau, João Barca, Maria Grande, Tereza, Mestre Bruno, Raimunda
Ramos, Josefa Ramos, Felícia Ramos, Pedro e Raimunda Costa; seguida pela
geração de Natalina, Venina, Guita, Lucimar (tia Luci), Dica Congó, Zeca e Bibi
Costa, Raimundo Lino (Pavão), Paulino Ramos, Maria José Libório e muitos outros
que tiveram uma importância impar na manutenção e preservação dessa manifestação
Cultural.
O
Marabaixo que se constituía numa festividade das famílias afrodescendentes do
Amapá movidos pela força da fé religiosa. Na atualidade passou a ser uma
manifestação da sociedade amapaense como um todo e se reveste na maior e mais
expressiva manifestação da cultura popular amapaense. Desenvolve-se tradicionalmente
no decurso de todo o período pascal em Macapá, capital do Estado, mas nos
últimos nove anos, já foi também incorporado pela comunidade de Campina, Grande.
Dessa forma, todos os amapaenses hoje têm o compromisso e a responsabilidade
com a preservação e valorização do Marabaixo como nossa histórica tradição
cultural.
O
Marabaixo é memória, é história da construção de um Estado livre e democrático
que preserva suas raízes. Portanto, deve-se apoiar o desenvolvimento dos rituais de tradição do
Ciclo do Marabaixo, içando a bandeira da defesa, da elevação, da manutenção, da
preservação e da valorização da cultura do Marabaixo no âmbito do Estado, da
Amazônia e quiça do Brasil.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Povo que curte a cultura amapaense Associação Berco Do Marabaixo realizará neste domingo no Barracão Tia Gertrudes o Marabaixo das Mães e do Mastro. Vc é nosso convidado especial prestigie e valorize a cultura mais autêntica do Estado!
Dia; 13/05/12Local: Av. Duque de Caxias, 1203 , Santa Rita - Próximo ao fórumHorário: a partir das 16:00
MARABAIXO DA FAVELA É FESTA É TRADIÇÃOquarta-feira, 2 de maio de 2012
Música de Marabaixo - Raça Guerreira
RAÇA GUERREIRA
Somos raça guerreira / de uma grande nação
Vencemos as barreiras/ de uma escravidão
Negras balacem as saias/ e demonstre a razão
De viver no presente/ esta libertaçao
Este fato é presente / que a nós foi deixado
Foi a luta de um povo/que viveu isolado
Nós descendentes afros/ temos obrigação
De difundir a cultura/pra nova geração
Foram tantas Gertrudes/eninas e Joliões
Apagados na história/ e vivos nos corações
Tantos grupos vivendo/numa só comunhão
Perpetuando a história/ da conscientização
Oh! Trindade Divina/ pedimos com veneração
Que abençoe seus filhos/ nesta grande missão
Socialmente buscamos/a valorização
Consciente é quem sabe/o valor dessa união
SOMOS RAÇA GUERREIRA!
Compositora: Marli de Jesus Silva da Costa
Música de Marabaixo - PRECURSORES
PRECURSORES
O marabaixo é/ uma festa de tradição
Lembra uma história de luta/ de uma antiga geração
Uma memória esquecida/faço questão de lembrar
É da senhora Gertrudes/que me proponho a falar
Mamédio tocava a caixa/ e respondia o ladrão
Sua genitora cantava/ pelo meio do salão
Pra quem não sabe ou não lembra/como nasceram os ladrões
Cantados no marabaixo/ de Gertrudes e Julião
Ladislau e Ponciano/foram bons compositores
E nos ladrões que criaram/ registraram seus valores
Uma disputa sadia/entre aquela geração
Era como desafio/para o mestre Julião
Seu Martins e Joaquim Ramos/sementes de Julião
Tocavam as suas caixas/arrastando a multidão
Venina e tia Guita/fontes de inspiração
Que no nosso marabaixo/cumpriram sua missão
Raimunda, Zeca e Bibi/desses eu posso falar
Foram figuras importantes/na cultura do Amapá
Vamos fazer referencias /a um grande lavrador
Velho Congó também era/humilde compositor
Neuzona quantas saudades/deixastes nos corações
Fostes sementes frondosas/nessas manifestações
Agora vamos embora/ não podemos mais ficar
Tem outras comunidades/que vão se apresentar
Compositora : Marli de Jesus Silva da Costa
terça-feira, 1 de maio de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
Nossos agradecimentos a todos que contribuíram para a realização do Marabaixo da Favela no Barracão Tia Gertrudes ..... É a festa foi muito boa em companhia de algumas personalidades marabaixeira , muita gengibirra acompanhada de muito caldo.
Naíra |
Monica |
Os Libórios, Mira e Adilson |
Maia |
Jeanne Costa, Lorena Mendes, Kayo Costa e Priscila |
Valdinete Costa |
Jeanne Costa e Marilda Costa |
quinta-feira, 5 de abril de 2012
ASSOCIAÇÃO BERÇO DO MARABAIXO - CICLO DO MARABAIXO DA FAVELA 2012
O Marabaixo da Favela
Por décadas nossas vozes foram caladas. Mas, o som dos
nossos tambores não calou e até hoje ecoam expressando através do Marabaixo,
a nossa esperança e a nossa alegria que anualmente se renovam, especialmente
nesse período pascal, quando alimentados e fortalecidos pela Fé na Ressurreição,
damos continuidade nos rituais de uma herança cultural que nos foi legada
pelos nossos ancestrais negros – o Ciclo do Marabaixo.
No
dia 7 de abril os tambores irão rufar, na Favela, dando
início ao Ciclo de 2012, com as festividades em louvor à Santíssima Trindade. O
Marabaixo da Favela é memória, é história, é luta e resistência de um povo
que trabalhou e continua a trabalhar pela construção de um Estado
verdadeiramente livre e democrático, que incentiva preservar a cultura de suas
raízes.
A preservação e a valorização das nossas raízes, o
fortalecimento das nossas tradições se constitui, para nós, objeto
fundamental de nossa prática cultural cotidiana.
Você que é personagem vivo dessa história, venha
participar conosco do Ciclo do Marabaixo.
Venha! Esperamos você no Barracão Tia Gertrudes na
Avenida Duque de Caxias, 1203- Centro – entre às Ruas Manoel Eudóxio Pereira
e Professor Tostes, às proximidades do FORUM. (Marilda Costa).
PROGRAMAÇÃO DO CICLO DO MARABAIXO /2012
LOCAL: BARRACÃO TIA GERTRUDES - Avenida Duque de Caxias,
1203- Centro, às proximidades do FORUM.
FESTEIRAS: Marilda S. Costa e Jeanne Carla C. Santos
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PROJETOS DA INSTITUIÇÃO:
1. FORTALECIMENTO DA CULTURA AFRO AMAPAENSE
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS:
2. BERÇO ARTE
Projeto Fundamenta - se em três pilares :
A partir da cultura de base do Estado"Marabaixo" Nós iremos CONHECER- VALORIZAR E PRODUZIR .
ATIVIDADES: Produção e vendas de suvenires com as caraterísticas da cultura afro-amapaense
1. FORTALECIMENTO DA CULTURA AFRO AMAPAENSE
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS:
- Fomentar a cultura de raiz do Estado do Amapá;
- Contribuir para o cumprimento da Lei 10639, que trata dos estudos da História e cultura afro-brasileira
2. BERÇO ARTE
Projeto Fundamenta - se em três pilares :
A partir da cultura de base do Estado"Marabaixo" Nós iremos CONHECER- VALORIZAR E PRODUZIR .
ATIVIDADES: Produção e vendas de suvenires com as caraterísticas da cultura afro-amapaense
HISTÓRICO DA ASSOCIAÇÃO BERÇO DO MARABAIXO
Criada em 19 de julho de 1987, tendo como Presidente a Senhora Marilda Costa, como Vice Presidente o Senhor Valdeci Nogueira da Costa, a Associação Berço do Marabaixo das Tradições Amapaense constituísse por um quadro de associados que procuram desenvolver um trabalho de preservação de suas tradições, assim como o Marabaixo.
A referência patronal da senhora Gertrudes Saturnino deu início ao Marabaixo da favela, apesar de ter sofrido preconceito por ser mulher e negra, esteve sempre firme na luta pela preservação de nosso patrimônio cultural.
ACBTA, durante seus 21 anos de atuação passou por duas reformulações e duas atualizações organizacionais e estatutárias visando dinamizar suas atividades e ações para haver um fortalecimento da cultura do Marabaixo para melhor acompanhar a modernidade dos tempos.
As festividades do Ciclo do Marabaixo cultuam a Santíssima Trindade dos Inocentes, devido á promessa que Dona Gertrudes fez durante um período de fragilidade de sua saúde, seu pedido foi atendido, e desde suas bençãos alcançadas, não deixou de participar do Ciclo do Marabaixo da Favela, procurando manter preservar a tradição secular do Estado, herdada de seus ancestrais.
A referência patronal da senhora Gertrudes Saturnino deu início ao Marabaixo da favela, apesar de ter sofrido preconceito por ser mulher e negra, esteve sempre firme na luta pela preservação de nosso patrimônio cultural.
ACBTA, durante seus 21 anos de atuação passou por duas reformulações e duas atualizações organizacionais e estatutárias visando dinamizar suas atividades e ações para haver um fortalecimento da cultura do Marabaixo para melhor acompanhar a modernidade dos tempos.
As festividades do Ciclo do Marabaixo cultuam a Santíssima Trindade dos Inocentes, devido á promessa que Dona Gertrudes fez durante um período de fragilidade de sua saúde, seu pedido foi atendido, e desde suas bençãos alcançadas, não deixou de participar do Ciclo do Marabaixo da Favela, procurando manter preservar a tradição secular do Estado, herdada de seus ancestrais.
A Associação Cultural, procura mostrar a sociedade o Marabaixo tradicional cantando e dançando livremente através de gestos e movimentos que lembram aspectos africanos, expressando toda a energia e a alegria contagiante do povo amapaense.
As músicas cantadas sao composições próprias dos membros da Associação, retratando a temática da realidade histórica e social vivenciada pela população afro-descendente.( Texto Marilda Costa)
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